Não, não venho para aqui falar das bonitas tradições natalícias, até porque o Natal e por consequência os excessos já lá vão (sim, foi altura de pecar, a contar com isso a contenção foi maior na semana anterior e fez-se treino metabólico caseiro de 30m nos dois dias festivos – o foco tem de estar sempre presente, para não se voltar a perder como na fase ioiô), hoje é um novo dia e é hoje mesmo que se volta à alimentação “normal” e não no primeiro dia do ano de 2015, esse é um pensamento que não pode fazer parte, porque será mais difícil começar e recuperar.
Feita esta pequena introdução (que nada tem a haver com o que pretendo partilhar), vamos ao que interessa. Quando durante muitos anos temos um estilo de vida descontrolado a nível alimentar é complicado não só a nossa adaptação à mudança, como a das pessoas que nos rodeiam.
Percebemos que as pessoas nos amam e nos respeitam quando não querem acompanhar o estilo de vida que fazes, mas aceitam o teu e estão do teu lado.
Foi assim com os meus avós, achei eu que ia ser uma tarefa dificílima sempre que fosse almoçar com eles (como faço de forma fiel ao fim-de-semana) explicar que não queria comer certos alimentos e que muito menos queria mimos (doces). Mas, enganei-me…a minha avó deixou de fazer sopa com batata para eu comer a sopa dela, começou a dizer para levar algum acompanhamento (como a batata doce ou o arroz integral) para não comer apenas salada (que passou a estar presente na mesa também de forma fiel) e tem a preocupação da proteína ser peixe, frango ou perú. Deixou de haver os “mimos” e passou a existir mais fruta e tudo se tornou mais fácil quando pensava que seria a parte mais complicada de resolver.
A tradição dos avós (neste caso dos meus) é felizmente acompanhada pela mudança social e cultural dos tempos e quando vem acompanhada da frase “estavas a ficar gorda, ficas muito melhor assim”; não existiu o típico “estás tão magrinha” e deixou-me tão feliz!
Em casa, bem…em casa, foi mais complexa a mudança, mas a história fica para outro dia.
Aveia
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